
QUEM SOMOS
O grupo Refinaria Teatral é um teatro de treinamento que pesquisa e desenvolve técnicas extraídas da arte marcial Karatê-do. Essa investigação pratica gera um estilo particular de comunicação e efeito cênico que aprimoram a presença cênica do ator, amplificando e retendo a energia corpórea, gerando cenas, gerando ações e personagens arquétipos de simbologia crítica. A grande produção de energia corporal sobre controle do ator que os trabalhos revelaram ao longo dos anos geram um magnetismo potente que traz o espectador para dentro da obra. Recursos de ação que saíram dessa investigação, como a ação fotográfica e o ator fragmentado estimula o criativo, o reflexivo do espectador fazendo com que ele crie junto com a obra, o espectador-criador. Chamamos essa investigação, trabalho pilar do grupo Refinaria e que está em constante desenvolvimento, de Teatro Marcial.
O grupo surge em meados de 2006, quando Ana Szcypula (Atriz e pesquisadora) e Daniel Alves Brasil (Ex-Sensei de Karatê, ator, dramaturgo e diretor teatral) se juntam em uma sala, motivados a estudar a obra “Espelho” de Daniel. Em poucas semanas o texto fica de lado e ambos começam a trabalhar exaustivamente sobre o trabalho do ator de teatro. Daniel e Ana, fundadores do grupo, convidam outros atores para participar dos exercícios que ali estavam sendo desenvolvidos e trabalhados. Pouco mais de dois anos, em outubro de 2008, aquele grupo de artistas se reúnem para batizar o coletivo, surge então o grupo Refinaria Teatral.
Durante esses anos o grupo criou 7 obras, cerca de 12 obras curtas, participou de alguns fóruns nacionais e internacionais, organizou e realizou palestras, participou e organizou mostras teatrais, organizou oficinas de diferentes linguagens artísticas, realizou oficinas sobre seus trabalhos, parcerias com universidades nacionais e internacionais, parcerias com diferentes grupos nacionais e internacionais, já apresentou seus trabalhos na Argentina, México, Venezuela e Chile.
Em nossas obras discutimos as distintas temáticas na relação de opressor e oprimido, buscando quebrar paradigmas e situações de comodismos.